Livro
O Caminho das Missões
Memórias, Fatos e Lendas
Prefácio – Walny Soares
Como saber quando estamos tangenciando o próprio limite ou tangenciando a própria tragédia? Este dilema emoldura a narrativa deste livro devido a natureza dos fatos, lendas e memórias apresentados pelo autor, e pela forma ousada, voluntariosa e obstinada como se jogou ao encontro dos acontecimentos que
instigaram, desafiadoramente, a curiosidade que preside suas decisões.
O livro é uma abrangente e minuciosa reportagem, onde os
entretítulos se assumem como capítulos interdependentes,
vigorosamente enlaçados pelo ímpeto desbravador do repórter. Dotado de singular sensibilidade jornalística, Luís Veiga
conduz o leitor para o vislumbre dos embates entre os interesses portugueses, espanhóis e ingleses, envolvendo o milenar caminho das missões, criado pelas nações indígenas pré-coloniais. A visão
revela lendas e valores culturais resilientes às imposições jesuíticas, tudo despojado de juízos de valores, representando tão
somente fatos transparentes, destinados ao acervo de conhecimentos.
Fiel à vocação para tangenciar os limites, na garimpagem do
inusitado e surpreendente; perseverante na comunicação
despojada de radicalismos, Luis Veiga, após peregrinar em busca
dos tesouros ocultados pelos jesuítas no século XVII, transformou-se
em jornalista itinerante, colhendo cenários político-sociais na América do Sul, Estados Unidos, Europa e África.
Conheci Luís Veiga em maio de 1977, quando ele tinha 18
anos de idade. Um ano antes, ele e os amigos Werner Günther e Ronaldo Amaral haviam praticado a proeza de serem os primeiros aventureiros a percorrerem o fundo do temível cânion Fortaleza dos Aparados da Serra. Uma expedição dramática, inclemente e
anônima. A história me foi narrada na redação do Correio do Povo, jornal aonde eu trabalhava, e publicada em 5 de junho de 1977.
Decorridos 41 anos de silêncio entre nós, tivemos nosso segundo encontro. Ele residia em São Paulo e, em rápida viagem a Porto Alegre, me procurou, comunicando que estava preparando
um livro inspirado na reportagem que eu havia publicado. Nosso terceiro encontro, em abril de 2025, foi via internet, quando fui honrado com o convite para prefaciar o livro. Trata-se de uma obra fascinante, pelo timbre de afetuosidade entre autor e
leitor desencadeado pela singeleza na narrativa dos episódios.
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Sobre o autor:
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